Para compreender a Geografia das antigas Guianas (da Guiana Francesa e da ex-Guiana inglesa) e do Suriname (ex-Guina Holandesa), o segredo é analisar a sua forma de colonização e sua base geológica/relevo. Assim compreenderemos a sua função na atual divisão internacional do trabalho.
Adiante segue uma análise desses pontos, e assim uma porção de dicas para estudar para a prova.
Inicialmente, esses países tiveram colonizações de plantations tropicais realizadas por nações europeias que, geralmente esquecemos, dominaram essas e outras colônias na América: Inglaterra, França e Holanda.
Até hoje os três países herdam as estruturas dessa dominação e permanecem subdesenvolvidos. Hoje ainda, aliás, a Guiana Francesa é uma espécie de colônia da França (inicialmente uma colônia penal), um "departamento francês de ultramar".
Os três países contêm uma divisão em três regiões mais ou menos parecidas: uma costa, uma zona montanhosa e florestada.
A costa litorânea, a região mais urbanizada, concentra 90% da população, e está voltada para o cultivo da cana, do cacau, do café e das frutas tropicais, além do setor dos serviços. É uma região muito parecida com o litoral dos países da América Central.
As regiões do interior, por outro lado, são constituídas pelo Planalto das Guianas, onde se inserem a mineração e o extrativismo vegetal (madeira, produtos florestais etc.). Evidentemente que se trata da continuação da Floresta Amazônica. Infelizmente, trata-se de uma região de conflitos entre grandes proprietários, indígenas, traficantes de droga, pequenos produtores, garimpeiros e contrabandistas de produtos.
Vai representado abaixo o Escudo geológico das Guianas (terrenos cristalinos antigos):
A população nos três países é pouco numerosa, e é constituída predominantemente por negros, indígenas, mestiços e asiáticos.
A maior parte da população de origem europeia concentra-se nas zonas urbanas, enquanto os rincões interiores é região dos mestiços. Os minerais (ouro, diamantes, cobre e bauxita) são as principais riquezas das Guianas, destacando-se a bauxita (alumínio), principalmente no Suriname.
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