O relevo brasileiro foi estudado por pelo menos três grandes geógrafos. Ele foi dividido e classificado pelos professores da USP: Aroldo de Azevedo, Aziz Ab'Sáber e Jurandyr Ross.
Para estuda-lo temos de partir do mapa do "Brasil - físico", ou seja, do mapa hipsométrico, que marca as altitudes.
A seguir você tem os três mapas desses professores e alguns comentários meus.
1- A proposta de Aroldo de Azevedo (1940)
Esta é a proposta mais simples e eficiente de conhecer o relevo brasileiro, apesar de conter simplificações didáticas muito grandes. Temos claramente três grandes unidades, com a prevalência dos planaltos. O problema é que o grande planalto brasileiro contém depressões e planícies internas. Também a chamada planície amazônica é muito menor do que aparece nesse mapa.
Daí esse outro mapa, um pouco mais complexo, do mesmo autor:
2- A proposta de Aziz Ab'Sáber (1950-1960):
O professor Ab'Sáber começa a detalhar os nomes dos grandes planaltos e das planícies, mas ainda não nos indica as áreas com depressões, que são transições entre planaltos ou planícies.
3- A proposta de Jurandyr Ross (1990):
Esta é a proposta mais aceita e mais utilizada atualmente na universidade e nos vestibulares -- e foi feita a partir de uma análise criteriosa de fotos de satélite do projeto Radam-Brasil.
Ela divide o Brasil em três grandes unidades estruturais e morfoesculturais: planícies, planaltos e depressões.
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